quarta-feira

A lei da vida...

E como se o mundo estivesse às escuras e precisa-se de alguém para iluminá-lo. Sorri por sorrir, as horas passam e os momentos contam-se... Cada momento voa, como se fossem aves com um destino inútil e insignificante. Cada palavra tua, naquele e neste segundo também vagueiam a minha mente às escuras. Quando partes ficam iluminadas e a saudade volta, e com uma visão do mundo diferente. Hoje isto, amanhã aquilo, mas apesar de tudo o mundo vai rebentar. Ela não sabe cozinhar, mas gostaria. Ele não faz ideia de que ela o ama. Não há momentos, nem coragem que tenha a força do desastre. Quando ele vem, junto vem a união... quando partem, de novo juntas partem. Isto intristece-me. Não consigo aguentar mais viver num mundo e num lugar que considero ridicula a maneira como as pessoas pensam... Tenho de aguentar, não há mais nada a fazer. Aguentar e sobreviver. A lâmpada que já meia escura está. A televisão está com problemas devido à trovoada, e eu, aqui constipada e doente, com a doença de saudades por ti... E o mundo,... o mundo que vai explodir dentro de momentos continua em reboliço para ver ondese irá gastar os últimos euros da fortuna, já esbanjada em carros topo de gama, e roupas carissimas importadas... Para que no dia seguinte irem para os mendigos que dormem na estação de comboios ali em baixo, à esquerda. E, os meus pensamentos? Ah! Esses? Estão sempre vivos e com vontade de aumentarem a cada segundo que passa! São meras recordações. E por cada linha direita, que escrevo, um coração e um mundo são despedaçados... mais alguém vai mudar a maneira de encarar a vida, ah se vai...

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