sábado

A noite atiçou a temperatura gélida que se fazia sentir, embebendo-a em ventos frígidos provenientes dos confins dos orbes sombrios, tingidos por farrapos de nuvens apáticas. Os passos surgiam em bamboleios leves, não fugindo ao toque do amor. Os olhos distenderam-se sobre o teu caminhar, sobre o passado efémero que ficara para trás.
Olhaste como que através de mim, fizeste-me duvidar se tinhas razão.
Sob uma palavra permuta, os teus braços abriram-se ao limite do expoente, acolhendo-me num novo sentimento, uma mistura de elementos inerentes à sensação que não soube bem definir.

Para falar verdade, nunca me interessara muito pelo conceito de definição.

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